Maravilhas no país de Alice / Bizarro e divertido - Reportagem
A batalha de Alice
Estreia hoje, em Florianópolis, a releitura em 3D de Tim Burton para o clássico de Lewis Carroll
Apresse-se, hoje o Coelho Branco estará esperando por você nos cinemas para a estreia do longa Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton.
A nova adaptação do filme não procura ser um retrato fiel da obra original de Lewis Carroll. Burton dá seu toque pessoal, com o clima sombrio de sempre. O Chapeleiro Maluco (interepretado por Johnny Depp) ganha destaque e a protagonista tem agora 19 anos. É uma garota sem papas na língua, que busca independência.
Certo dia, em uma festa da nobreza da Inglaterra, Alice descobre que o evento é, na verdade, um pedido de casamento surpresa para ela, com um jovem por quem não tem o mínimo afeto.
Assustada, Alice foge e encontra um coelho branco, de colete e relógio na mão, e não titubeia em segui-lo. Arrastada para dentro de um buraco, a moça descobre um outro universo e embarca em uma emocionante aventura, no Mundo Subterrâneo – e não no País das Maravilhas, como a moça havia entendido da primeira vez em que caiu no buraco.
É no Mundo Subterrâneo, um lugar com clima fantasmagórico, que Alice vai encontrar flores e lagartas falantes, um coelho apressado, uma sábia lagarta, a assustada Lebre de Março, o Gato Cheshire e o horripilante Jaguadarte.
Os gorduchos Tweedle-Dum e Tweedle-Dee querem ajudar Alice. Mas, enquanto um diz que ela deve seguir “leste para Quest”, o outro o contradiz, e aponta “sul para Snul”.
A Rainha Vermelha é uma tirana temida. Só tem olhos para o Valete de Copas e tomou o poder de sua irmã, a Rainha Branca, além de mandar decepar as cabeças de seus inimigos, ou simplesmente de quem não gosta.
Quem vai se mostrar um grande amigo de Alice é o Chapeleiro Maluco. Sempre à beira de um ataque de nervos, o “doido de pedra” pode até assustar no início com suas roupas extravagantes, cabelos laranjas e olhos esbugalhados. Mas ele é o único que acredita que esta Alice é a mesma que esteve antes no Mundo Subterrâneo. Pois a dúvida está no ar: essa é a “verdadeira”.
Fonte:http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2880028.xml&template=3898.dwt&edition=14548§ion=1315
Bizarro e divertido
Produção de Tim Burton é a terceira adaptação de livro
Baseado na história de 1865 criada pelo professor de matemática inglês Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas é o terceiro filme que tem como protagonista a menina loira que se perde em um país desconhecido e encontra pela frente um novo mundo, cheio de personagens exóticos.
O livro foi transposto para o cinema pela primeira vez em 1903, num curta-metragem em preto e branco e mudo, feito no Reino Unido.
A segunda versão, rodada em 1951, ficou famosa mundialmente. O clássico da Disney foi indicado ao Oscar de Melhor Trilha Sonora e procurou retratar de forma fiel a obra de Lewis Carroll, misturando elementos de Alice no País das Maravilhas e Alice no País do Espelho.A versão de Tim Burton para a história foi rodada primeiramente em 2D e depois foi convertida em 3D.
A produção envolveu uma enorme campanha de marketing, levando a obra de Carroll a ganhar as prateleiras das livrarias com obras em várias versões, tornando-o popular antes mesmo de estrear, causando grande frisson no público.
A moda foi influenciada, trazendo de volta o xadrez, os coletes e as cores frias para as coleções de outono-inverno, bem como as tendências da decoração, que se inspirou nos coelhos, ratos, gatos, cogumelos e rainhas para novos objetos.
A música não ficou de fora. O longa deu origem a dois CDs musicais, um da trilha sonora do filme e o Almost Alice (Quase Alice), compilação de 16 canções apresentadas nos créditos iniciais e finais.A música-tema do filme ficou por conta da canadense Avril Lavigne e o álbum conta com participações de bandas como Tokio Hotel, The All-American Rejects, 3OH!3, Franz Ferdinand e Wolfmother. O título do álbum vem do filme, quando ninguém acredita que Alice seja a Alice “certa”, aquela confiante e corajosa que caiu no País das Maravilhas aos 6 anos, por isso, ela é “quase Alice”.
O tamanho de cabeças, olhos e personagens teve que ser alterado o filme. Os olhos de Johnny Depp, por exemplo, foram aumentados de 10 a 15% em relação aos olhos normais do ator. No caso de Crispin Glover, que interpreta o Valete de Copas, só tem a cabeça no filme. O corpo do personagem, que tem mais de dois metros de altura, é totalmente gerado por computação gráfica.
A Rainha de Copas, interpretada pela atriz Helena Bonham Carter, teve sua cabeça aumentada duas vezes na pós-produção, criando um visual de desproporcionalidade para o corpo.
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